Olho Latino de luto por Antonio Henrique Amaral

antonio henrique amaral olho latino
 
Luto: O artista plástico Antonio Henrique Amaral morreu na sexta-feira (24 de abril) em São Paulo, aos 79 anos por complicações decorrentes de um câncer no pulmão.
 
Pintor, desenhista e gravador, teve destaque principalmente pela sua série de “Bananas” que lhe valeu um prêmio de viagem ao exterior do Salão de Arte Moderna no Rio de Janeiro em 1971. Com o prêmio instalou-se em Nova York de onde retornou em 1981. Ao longo dos últimos 40 anos vinha realizando diversas exposições individuais e tinha participado de exposições coletivas no Brasil e no exterior. Sua obra está representada em coleções particulares, públicas brasileiras e estrangeiras.
 
Participou de várias mostras realizadas pelo Museu Olho Latino e recebeu homenagem na 3ª Bienal Nacional de Gravura Olho latino, em 2007. Conheça mais sobre o artista acessando o Catálogo Digital do Acervo Olho Latino e veja as 3 gravuras do Acervo. Essas obras são do histórico álbum de xilogravuras coloridas “O Meu e o Seu”, lançado em 2007.
 

Homenagem: Eduardo Galeano

Eduardo Galeano: Vivir sin miedo

 
Homenagem: O Olho Latino gostaria de prestar seus sentimentos ao Eduardo Hughes Galeano, jornalista e escritor uruguaio. Além de ser autor de mais de quarenta livros, que foram traduzidos em diversos idiomas, Eduardo Galeano presenteou a humanidade com suas obras, frutos da combinação entre ficção e jornalismo, análise política e História. Descanse em paz.
 
Nascimento: 3 de setembro de 1940, Montevidéu, Uruguai
Falecimento: 13 de abril de 2015, Montevidéu, Uruguai
 
 

Um Gravador, Um Desenhista, Um Pintor: Henrique Oswald

henrique oswald
Obra e Henrique Oswald.
 
São Paulo: O Museu Afro Brasil apresenta “Henrique Oswald – Um Gravador, Um Desenhista, Um Pintor: Uma Obra em Transmutação” como forma de homenagem ao artista carioca Henrique Oswald, nome fundamental nas artes plásticas brasileiras do século XX e que faleceu há 50 anos.
 
Cerca de 60 obras compõem a exposição, entre desenhos, gravuras e pinturas que integram os acervos particulares da família do artista e de Emanoel Araujo, diretor curatorial do Museu Afro Brasil.
 
Henrique Carlos Bicalho Oswald nasceu no Rio de Janeiro e iniciou sua formação artística com seu próprio pai, Carlos Oswald (1882-1971), responsável pela introdução da gravura pura no Brasil. Quando viveu na Europa (1955 – 1959), graças ao prêmio de viagem ao exterior rececbido do Salão Nacional de Belas Artes de 1954, estudou gravura no ateliê de Johnny Friedlaender, um dos artistas mais influentes do século XX.
 
A mostra “Henrique Oswald – Um Gravador, Um Desenhista, Um Pintor: Uma Obra em Transmutação” pode ser visitada até 10 de maio no Museu Afro Brasil (Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Parque Ibirapuera, Portão 10 – São Paulo, SP).

 

fonte: Portal Olho Latino

ICPNA apresenta “Luz Letts – Obra reunida”

luz letts peru
 
Peru: A Galeria Germán Krüger Espantoso do ICPNA apresenta “Luz Letts – Obra reunida”, uma mostra retrospectiva (1991 – 2015) da destacada artista peruana.
 
Com curadoria de Manuel Munive, a exposição resume 24 anos de produção pictórica ininterrupta da artista plástica Luz Letts. São 77 obras entre desenhos e pinturas que mostram várias interpretações sobre o indivíduo e sua problemática comportamental como ser que compõe uma sociedade.
 
A mostra fica aberta ao público de 8 de abril a 17 de maio de 2015 no ICPNA – Galería Germán Krüger Espantoso (Av. Angamos Oeste, 120 – Miraflores, Lima, Peru).

 

fonte: Portal Olho Latino

“Sombras” de Amparo Sard na Espanha

amparo sard espanha sombras
 
Espanha: “Sombras”, mostra da artista Amparo Sard, está exposta até 16 de maio de 2015 na Galeria Artizar (Calle San Augustín, 63 – La Laguna, Tenerife – Espanha).
 
Amparo Sard expõe a série “Sombras”, na qual explora os múltiplos aspectos da realidade por meio de instalações e desenhos baseados na técnica da perfuração. As obras da artista são metáforas complexas que enfocam o real e o temido. Muitas vezes as “sombras” de nosso pensamento parecem mais reais do que a própria realidade.
 
Conheça mais sobre as obras de Amparo Sard no vídeo a seguir:
 

 

fonte: Portal Olho Latino

Do modernismo à Arte Contemporânea

Paulo Cheida Sans, Tarsila do Amaral, Tomie Ohtake e outros grandes artistas
da arte brasileira participam de importante mostra em Brasília
 
linogravura planeta das bananavatas paulo cheida sans
Linogravura “Planeta das Bananavatas” de Paulo Cheida Sans.
 
Brasília: A Caixa Cultura de Brasília apresenta até 7 de junho a exposição “Metamorfoses – o papel no acervo da Caixa”, com mais de 50 desenhos e gravuras de artistas importantes das artes plásticas no século XX. Entre grandes nomes da história da arte nacional a mostra reúne obras de Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Oswaldo Goeldi, Marcelo Grassmann, Maria Bonomi, Djanira, Fayga Ostrower, Tomie Ohtake, Paulo Cheida Sans, entre outros. O evento pode ser visto gratuitamente de terça-feira a domingo, das 9h às 21h, na Galeria Vitrine da Caixa Cultural de Brasília.
 
O objetivo da exposição é disponibilizar ao público o acesso a obras que fazem parte do patrimônio público e que foram produzidas em papel. Muitos trabalhos da exposição faziam parte do acervo do Banco Nacional de Habitação (BNH) que, com o fechamento da instituição, em 1986, teve a sua coleção transferida para a Caixa.
 
As obras da mostra foram feitas a partir de técnicas artísticas diversas sobre papel, com dimensões variadas que vão até 2,5 metros, e foram produzidas, a maioria, entre os anos 1920 e 1990, mostrando uma sinótica passagem do modernismo à arte contemporânea.
 
Para o curador da mostra, Allan de Lana Frutuoso, “o Brasil, desde o modernismo, tem uma produção potente nessa área. Trata-se de um acervo importante, cobrindo grande parte das vanguardas brasileiras que utilizaram o papel como expressão artística”.
 
Entre os trabalhos exibidos estão as gravuras “Mulata”, produzida em 1965 por Di Cavalcanti, e “Estrada de Ferro Central do Brasil”, de Tarsila do Amaral; e o desenho “Paisagem”, feito pelo pintor modernista Antônio Bandeira, em 1945. Outra atração é um desenho produzida no final dos anos 80 da artista plástica Tomie Ohtake, que morreu em fevereiro deste ano, aos 101 anos. Entre as obras produzidas mais recentemente, estão três gravuras da série das “gravatas”, de Paulo Cheida Sans, realizadas em 2002 e 2004.
 
A exposição tem uma contextualização que situa a importância de cada obra em dado momento da história, possibilitando ao público a visualização de textos ao lado das imagens, que ajudam a compreensão dos termos técnicos utilizados, as relações entre os trabalhos e a realidade social e política de quando foram produzidas, a fim de mostrar a conjunção do artista na sociedade.
 
O gerente da Caixa Cultural Brasília, Marcelo Moreira dos Santos, revela que as obras refletem questões e posturas de diversos artistas, grupos e movimentos diante do contexto em que estavam inseridos. Diz que “além do valor artístico, servem como material para estudiosos e interessados em momentos da história do Brasil e em uma faceta da produção artística nacional”.
 
A exposição Metamorfoses – O Papel no Acervo da CAIXA pode ser visitada até 7 de junho de 2015, de terça-feira a domingo, das 9h às 21h, com entrada gratuita, na Galeria Vitrine da Caixa Cultural de Brasília, situada na SBS, quadra 4, lotes 3/4 – Asa Sul, anexo à matriz da CAIXA.
 
 
Exposição: Metamorfoses – O Papel no Acervo da CAIXA.
Curadoria: Allan de Lana Frutuoso.
Expositores: Anna Bella Geiger, Antônio Bandeira, Artur Barrio, Di Cavalcanti, Djanira, Fayga Ostrower, Glênio Bianchetti, Tarsila do Amaral, Oswaldo Goeldi, Marcelo Grassmann, Maria Bonomi, Paulo Cheida Sans, Tomie Ohtake, Rossini Perez, Wagner Hermuche e outros.
Local: Galeria Vitrine da CAIXA Cultural Brasília.
Endereço: SBS, quadra 4, lotes 3/4 – Asa Sul, anexo à matriz da CAIXA.
Visitação: De 27 de janeiro a 07 de junho de 2015, de terça-feira a domingo, das 9h às 21h. Entrada franca.

 

fonte: Portal Olho Latino