Do modernismo à Arte Contemporânea

Paulo Cheida Sans, Tarsila do Amaral, Tomie Ohtake e outros grandes artistas
da arte brasileira participam de importante mostra em Brasília
 
linogravura planeta das bananavatas paulo cheida sans
Linogravura “Planeta das Bananavatas” de Paulo Cheida Sans.
 
Brasília: A Caixa Cultura de Brasília apresenta até 7 de junho a exposição “Metamorfoses – o papel no acervo da Caixa”, com mais de 50 desenhos e gravuras de artistas importantes das artes plásticas no século XX. Entre grandes nomes da história da arte nacional a mostra reúne obras de Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Oswaldo Goeldi, Marcelo Grassmann, Maria Bonomi, Djanira, Fayga Ostrower, Tomie Ohtake, Paulo Cheida Sans, entre outros. O evento pode ser visto gratuitamente de terça-feira a domingo, das 9h às 21h, na Galeria Vitrine da Caixa Cultural de Brasília.
 
O objetivo da exposição é disponibilizar ao público o acesso a obras que fazem parte do patrimônio público e que foram produzidas em papel. Muitos trabalhos da exposição faziam parte do acervo do Banco Nacional de Habitação (BNH) que, com o fechamento da instituição, em 1986, teve a sua coleção transferida para a Caixa.
 
As obras da mostra foram feitas a partir de técnicas artísticas diversas sobre papel, com dimensões variadas que vão até 2,5 metros, e foram produzidas, a maioria, entre os anos 1920 e 1990, mostrando uma sinótica passagem do modernismo à arte contemporânea.
 
Para o curador da mostra, Allan de Lana Frutuoso, “o Brasil, desde o modernismo, tem uma produção potente nessa área. Trata-se de um acervo importante, cobrindo grande parte das vanguardas brasileiras que utilizaram o papel como expressão artística”.
 
Entre os trabalhos exibidos estão as gravuras “Mulata”, produzida em 1965 por Di Cavalcanti, e “Estrada de Ferro Central do Brasil”, de Tarsila do Amaral; e o desenho “Paisagem”, feito pelo pintor modernista Antônio Bandeira, em 1945. Outra atração é um desenho produzida no final dos anos 80 da artista plástica Tomie Ohtake, que morreu em fevereiro deste ano, aos 101 anos. Entre as obras produzidas mais recentemente, estão três gravuras da série das “gravatas”, de Paulo Cheida Sans, realizadas em 2002 e 2004.
 
A exposição tem uma contextualização que situa a importância de cada obra em dado momento da história, possibilitando ao público a visualização de textos ao lado das imagens, que ajudam a compreensão dos termos técnicos utilizados, as relações entre os trabalhos e a realidade social e política de quando foram produzidas, a fim de mostrar a conjunção do artista na sociedade.
 
O gerente da Caixa Cultural Brasília, Marcelo Moreira dos Santos, revela que as obras refletem questões e posturas de diversos artistas, grupos e movimentos diante do contexto em que estavam inseridos. Diz que “além do valor artístico, servem como material para estudiosos e interessados em momentos da história do Brasil e em uma faceta da produção artística nacional”.
 
A exposição Metamorfoses – O Papel no Acervo da CAIXA pode ser visitada até 7 de junho de 2015, de terça-feira a domingo, das 9h às 21h, com entrada gratuita, na Galeria Vitrine da Caixa Cultural de Brasília, situada na SBS, quadra 4, lotes 3/4 – Asa Sul, anexo à matriz da CAIXA.
 
 
Exposição: Metamorfoses – O Papel no Acervo da CAIXA.
Curadoria: Allan de Lana Frutuoso.
Expositores: Anna Bella Geiger, Antônio Bandeira, Artur Barrio, Di Cavalcanti, Djanira, Fayga Ostrower, Glênio Bianchetti, Tarsila do Amaral, Oswaldo Goeldi, Marcelo Grassmann, Maria Bonomi, Paulo Cheida Sans, Tomie Ohtake, Rossini Perez, Wagner Hermuche e outros.
Local: Galeria Vitrine da CAIXA Cultural Brasília.
Endereço: SBS, quadra 4, lotes 3/4 – Asa Sul, anexo à matriz da CAIXA.
Visitação: De 27 de janeiro a 07 de junho de 2015, de terça-feira a domingo, das 9h às 21h. Entrada franca.

 

fonte: Portal Olho Latino

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