“Percepções” – Rogério Mourtada

 
rogerio mourtada percepcoes
“Casal na Estação da Luz” – gravura em gesso
 

Portugal: O artista, Rogério Mourtada, volta ao nosso Instituto para apresentar a sua nova exposição de desenhos e gravuras subordinada ao tema “Percepções“.

A exposição estará patente entre os meses de Novembro e Dezembro de 2013, na Galeria Malangatana, nas instalações do ISPA – Instituto Universitário e estará aberta ao público em geral.

Rogério Mourtada mostra-nos os seus trabalhos, fruto dos últimos anos de criação artisitica, separando as suas obras por seis grupos essenciais:

INCLUIDOS PELA EXCLUSÃO
Parte de uma experiência singular de gravura em gesso, material pobre, que se revelou rico de possibilidades

PROCISSÃO
Documenta o ritual popular de uma procissão equestre no nordeste brasileiro, levada ao extremo mais abstrato do simples traço

LISBOA PERTO E LONGE
Testemunho da estadia em Lisboa do artista, da nova paisagem urbana, dos materiais e dos adornos

DIÁLOGOS COM A ARTE POPULAR
A memória da mitologia popular reaviva-se no imaginário estético

RINOS
Elogio do belo animal, em vias de extinção, que Durer tornou ícone da ciência e da arte

INCLUIDOS PELA EXCLUSÃO: UM OLHAR PARA A HISTÓRIA
Nova incursão na representação dos explorados, num jogo visual que exige a “boa distância” 

 

rogerio mourtada
 
 
Quinta, Novembro 28, 2013 – 10:00
Sábado, Dezembro 28, 2013 – 20:00
Galeria Malangatana
 
 
fonte: www.ispa.pt/eventos/percepcoes-rogerio-mourtada
 

Olho Latino e Convidados “No Porão…”

LisaNoPoraoDoAtelie p

Campinas: O Ateliê Lisa França, no distrito de Sousas, em Campinas, apresenta a exposição coletiva “No Porão …” com obras inusitadas dos artistas do Grupo Olho Latino e de vários convidados. A participação especial será do artista boliviano Alejandro Salazar que criará e pintará uma obra numa das paredes do Ateliê no dia da abertura. A curadoria é de Paulo Cheida Sans.

A mostra será aberta no dia 30 de novembro com muita movimentação, a partir das 14h, com artistas grafiteiros pintando várias paredes do quintal e os artistas do Grupo Olho Latino realizando as instalações nos ambientes do porão do Ateliê. Às 17h, o curador Paulo Cheida fará uma explanação sobre a produção artística de Alejandro Salazar, que é um dos principais ilustradores e caricaturistas da América Latina. Conhecido por Al-Azar em suas ilustrações em vários órgãos da imprensa, como o periódico El Razón, de La Paz, o artista tem um desenho de caricatura social e política que o tornou um dos mais emblemáticos artistas do mundo cômico.

LEIA MAIS

 

Luto: Gilvan Samico

samico foto heudes regis
Artista estava internado no Hospital Português, onde faleceu nesta segunda
Foto: Heudes Régis/JC Imagem
Luto: O artista plástico pernambucano Gilvan Samico faleceu aos 85 anos, na manhã desta segunda-feira (25), no Hospital Português, no Recife, onde estava internado há algumas semanas, para tratar um câncer na bexiga. O velório será realizado na capela 3 do Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife, a partir das 18h, e será aberto ao público. A cremação está marcada para as 22h.
 
Autodidata, Gilvan José de Meira Lins Samico era pintor e desenhista, sendo conhecido, principalmente, por suas detalhadas xilogravuras inspiradas na cultura popular do nordeste brasileiro.
 
samico jc
Fotos: Arquivo JC Imagem
 
Após fundar o Ateliê Coletivo da Sociedade, idealizado por Abelardo da Hora, e estudar xilogravura com Lívio Abramo, na Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna de São Paulo, Samico passou dois anos na Europa. Em 1965, fixa residência em Olinda.
 
samico jc2
 
No início da década de 1970, o artista passa a integrar o Movimento Armorial, a convite de Ariano Suassuna. A produção dele foi destinada, em particular, pela recuperação do romanceiro popular e pela literatura de cordel, mas segue independente como mestre da xilogravura.
 
samico jc3
 
Com pouco uso de cores e texturas, o trabalho de Samico é povoado por personagens bíblicos, lendas e animais fantásticos. Samico tem obras no MoMA, em Nova Iorque, e participou duas vezes da Bienal de Veneza, sendo premiado em uma delas.
 
Por ocasião dos 80 anos do artista, a repórter do Jornal do Commercio, Olívia Mindêlo, entrevistou Samico, que não quis festa para comemorar o aniversário, preferindo ficar recluso em Olinda. Leia:
 
JC – Por que o senhor está fugindo da comemoração dos 80 anos?

 

GILVAN SAMICO – Não me chame de senhor! Ninguém aqui em casa me chama assim, nem meus filhos, nem minha mulher, nem meus netos. Eu sou muito jovem (risos). Olha, a esse negócio de aniversário nunca dei valor. Não dou importância nenhuma. Amanhã mesmo (quarta-feira passada) vou-me embora pra Pasárgada, que lá sou amigo do rei… Não é assim que dizem? Vou me esconder, não sei quem inventou essa história de 80 anos… Para mim, é a mesma coisa fazer 70 ou 80.

 

JC – Mas também incomodaram você nos seus 70 anos?

 

SAMICO – Não. Inventaram essa coisa de 80 anos, que tem que fazer homenagem. Nunca fiz uma festa de aniversário. Éramos uma família de seis irmãos, e não tenho a mínima lembrança de ter comemorado aniversário. Não é brincadeira, nem charme. Não gosto desse chamego. Não sei falar sério sobre nada, nem sobre a minha vida, nem sobre o meu trabalho.

 

JC – Só através da gravura, não é?

 

SAMICO – Aí eu tento, não sei se dá para notar que houve uma tentativa…

 

JC – Mas esse negócio de dar entrevista e sair de casa não é com você?

 

SAMICO – Não mesmo, gosto de conversar besteira, somente.

 

JC – E como convenceram você a fazer em 2004 aquela grande exposição na Pinacoteca de São Paulo, para onde você foi?

 

SAMICO – Aí é outra coisa. Foi quase uma surpresa para mim. É a coisa do trabalho. Eu tenho é dificuldade de falar sobre o meu trabalho. Mas aí as pessoas me convidam e eu ainda tento apelar, pra que isso, coisa e tal…

 

JC – E sua conta bancária na Suíça aumentou muito depois da exposição individual na Pinacoteca?

 

SAMICO – Menina, você num sabe que meu telefone é grampeado, não (risos)? Tenho conta nenhuma no exterior, não!

 

JC – Mas as vendas dos quadros não aumentaram?

 

SAMICO – É, aumentaram. Há tempos que não se comprava nada meu em São Paulo, mas na exposição três ou quatro pessoas compraram.

 

JC – O Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam) comprou quantas obras suas?

 

SAMICO – Acho que quase cem, coisa assim… Mas o museu já havia recebido doações de alguém que tinha me comprado alguma gravura e depois achou por bem doar. Acho importante o museu ter os trabalhos, para que as pessoas possam ver, porque nem sempre podem ir à casa do artista. Mas eu sou contra o artista fazer doação. O artista têm é que vender as suas obras.

 

JC – Você vende suas obras na sua casa?

SAMICO – Muito não, de vez em quando aparece alguém.

 

JC – Um ano é o tempo que você leva hoje para fazer uma gravura, idade não é tão importante… Então, qual o sentido do tempo para você?

 

SAMICO – Tempo é um pouco abstração… Eu sou um sujeito muito lento. Para mim, tempo parece que não existe, mas existe. E eu agora estou sentindo essa ação do tempo.

 

JC – Mas você é bem ativo para idade.

 

SAMICO – Não sei, teria que me comparar com os outros.

 

JC – Mas e sua mulher?

 

SAMICO – Ela tem 78 anos. É, ela é bem ativa, trabalha muito, muito. Eu trabalho também, mas sou muito devagar. Meu negócio é não ter data para acabar… Este ano mesmo, depois de muito tempo, fiz duas gravuras já. Tenho uma coisa com os estudos, teve gravura (A caça) que fiz 40 estudos até terminar. Minha mulher me deu um livro de conversas entre Picasso e Matisse. Picasso era uma das únicas pessoas para quem Matisse abria a porta de sua casa. Ele não se dava o direito de parar de trabalhar. Eu largo o trabalho para fazer qualquer besteira.

 

JC – Que tipo de besteira?

 

SAMICO – Quando não estou trabalhando, estou comendo ou dormindo. Vez por outra eu leio, mas não tenho hábito. Matisse, mesmo, estou lendo devagar. Aqui em casa, no quintal, eu também tenho uma oficina, onde eu faço umas coisas em madeira. Antes de ser gravador, sou artesão e marceneiro. Alguns móveis da minha casa foram feitos por mim.

 

JC – Mas, então, também é trabalho…

 

SAMICO – Considero, mas não é de artista, com letra maiúscula, aquele peso, eu vou improvisando. Para mim, o que é importante é que um bom trabalho feito por um marceneiro é tão bom quanto uma gravura.

 

JC – Com quem aprendeu a mexer com a madeira?

 

SAMICO – Fui de uma época em que famílias com menos posse como a minha não tinham como comprar brinquedos para os filhos. Eram vindos de fora e caros… Então, eu fazia, brincando, meus próprios brinquedos e já fazia de madeira.

 

JC – Por isso a xilogravura foi uma escolha natural?

 

SAMICO – Nunca entendi por que faço xilogravura. Na verdade, a coisa começou no Atelier Coletivo (de Abelardo da Hora, na década de 50). Estávamos fazendo um álbum de gravuras, então eu fiz uma. Fizemos numa placa de gesso, mas eu não gostei do resultado. Aí comecei a trabalhar em casa na madeira. Por acaso me deram um prêmio num salão da época e a coisa foi tomando corpo…

 

JC – Dizem que você é o maior xilogravador do Brasil.

 

SAMICO – Quem diz? Eu não acredito, se dizem muitas coisas nesse mundo de crítica de arte. Umas coisas que são, e outras que não são. Às vezes, o elogio é até gratuito, porque tem que ser… Mas não sou eu que tenho que dizer nada, são as pessoas credenciadas.

 

JC – Então não há vaidade nenhuma?

 

SAMICO – Não sei, no fundo eu talvez seja até mais vaidoso que muito artista por aí. Mas é que, se eu digo isso, parece falsa modéstia de eu estar achando ruim essa história de 80 anos. Não é o caso, eu não gosto de comemoração. Devia até estar curtindo, mas não estou.

 

JC – A serpente está sempre presente em seus quadros. Se fosse um animal, seria uma serpente?

 

SAMICO – Não tenho vontade de ser animal, ser bicho homem já é uma coisa atrapalhada, mas até que ser serpente é uma boa pedida. Não é que nunca tinha pensado nisso?
 
 
fonte: ne10.uol.com.br/canal/cultura/noticia/2013/11/25/morre-aos-85-anos-o-artista-plastico-recifense-gilvan-samico-456638.php
 
 
Confira uma das últimas entrevistas concedidas por Gilvan Samico.
 

Magnólia – Al Azar

 
Veja: Al Azar, uno de los ilustradores mas cotizados y creativos de La Paz, con una carrera que va desde el trabajo en dibujo hasta caricatura social y politica. Es uno de lospersonajes mas emblematicos en el mundo del comic nacional y por supuesto debe estar en el grupo selecto que Magnolia elige como parte de su repertorio de artistas.
 
Magnolia es unprograma de arte que muestra el arte desde la voz misma de sus protagonistas. Con una edicion y una musica sublime, Magnolia demuestra que el arte joven esta latente en Bolivia.
 
Dir: Ingrid Schulze
Fot y Post: Thomas Gerald
 
 
 

“Visões” – Nova mostra do Museu Olho Latino

Gerald Steffe olho latino 
 

Surrealistas antes del surrealismo

Boucher-La-Chute-des-Corps
Pierre Boucher
La caída de los cuerpos, 1936-37
Colección Dietmar Siegert
 
Espanha: Exposición integrada por una selección de cerca de 200 dibujos, grabados, fotografías, libros y revistas, que abarca desde el medievo tardío hasta el surrealismo. Organizada en colaboración con el Germanisches Nationalmuseum de Núremberg y comisariada por Yasmin Doosry, presenta, entre otras, obras de Martin Schongauer, Alberto Durero, Erhard Schön, Matthias Zündt, Wenzel Jamnitzer, Hendrick Goltzius, Jaques Callot, Giovanni Battista Piranesi, Francisco de Goya, Max Klinger, Alfred Kubin, Paul Klee, Hannah Höch, Pablo Picasso, Joan Miró, Salvador Dalí, Herbert Bayer, Hans Bellmer, André Masson, Brassaï y Maurice Tabard.
 
Hendrick-Golztius
Hendrik Goltzius según Cornelis van Haarlem 
La caída de Faetón, 1588
Germanisches Nationalmuseum, Núremberg
 
Esta muestra sigue el rastro de la legendaria exposición que, con el título de Fantastic Art, Dada, Surrealism, Alfred H. Barr, director fundador del Museo de Arte Moderno de Nueva York, organizó hace 75 años, en la que se confrontaban por vez primera obras de artistas contemporáneos con obras de Hieronymus Bosch, Giuseppe Arcimboldo, Giovanni Battista Piranesi, William Hogarth, Francisco de Goya, Grandville y otros artistas, con el propósito de dotar de un árbol genealógico histórico al surrealismo. Sin duda, la sensibilidad artística y los procedimientos de los surrealistas aguzaron la mirada sobre una larga tradición de arte de la subjetividad, la que va desde el Medievo tardío hasta la modernidad pasando por el manierismo y el barroco.
 
Odilon-Redon
Odilon Redon
L’oeil, comme un ballon bizarre, se dirige
vers l’infini
, 1878
Gemeentemusum, La Haya
 
La exposición y el catálogo –en triple edición española, inglesa y alemana– se han estructurado en once secuencias: 1. El ojo interior.- 2. Espacios mágicos.- 3. Perspectivas cambiantes.- 4. Figuras compuestas.- 5. El ser humano construido.- 6. El (des)orden de las cosas.- 7. El Capriccio.- 8. Metamorfosis de la naturaleza.- 9. Fantasmagorías.- 10. Las sombras de las sombras.- 11. Sueños diurnos – pensamientos nocturnos.
 
El catálogo incluye textos de Yasmin Doosry, Juan José Lahuerta, Rainer Schoch, Christiane Lauterbach y Christine Kupper.
 
fonte: www.march.es/arte/madrid/exposiciones/surrealistas-antes-del-surrealismo/?l=1
 
madri
clique na imagem acima para ver o vídeo
 
 

Transarte apresenta obras de Timothy Cummings

Timothy Cummings
Timothy Cummings
 
São Paulo: Local para realizar ações expositivas, receber artistas residentes, promover obras sem referência local, que desafiem temáticas e os limites da representação, assim é o Transarte, novo espaço paulistano concebido por Lena Peres Oliveira. Para inaugurá-lo, apresenta o norte-americano Timothy Cummings que, depois de mais de um ano de Brasil, produziu as cerca de 20 obras reunidas na mostra, com texto de apresentação de Jorge Colli. São pinturas em acrílico sobre madeira e obras em papel – intervenções em impressões na técnica digital print.
 
Timothy Cummings
Timothy Cummings, Summer time in Brazil, 2012
 
A obra de Cummings é referencial ao projeto que busca oxigenar o circuito artístico. A definição do artista, pela revista inglesa Rooms, dá uma pista da liberdade que o espaço pretende abrir ao introduzir novas possibilidades às narrativas contemporâneas:
 
“Pintor, cineasta, escultor, mas, acima de tudo, artista autodidata com foco claro na agenda de coisas vivas estranhas e misteriosas. Temas cativantes como a infância, o macabro, a beleza e a decadência são explorados em sua obra por uma densa camada de fascinação e loucura”.
 
Para Jorge Colli, a arte de Cummings que já foi remetida ao surrealismo, rompe qualquer classificação ao tratar de memória vivida e imaginada e memória fantástica. “Timothy Cummings consagrou sua vida a desenhar, pintar, numa respiração que mistura memória e devaneio, imagem e imaginação”, afirma o crítico.
 
TIMOTHY CUMMINGS
Artista autodidata cuja narrativa e pinturas são primorosamente criadas de tal forma a desafiar sua falta de treinamento formal. A temática de sua obra normalmente consiste em crianças e adolescentes presos no mundo dos adultos e lutando com questões como sexualidade e orientação sexual.
 
Timothy Cummings
Timothy Cummings, Pyre of persona, 2012
 
Representado pelas Galerias Catharine Clark na Califórnia e Nancy Hoffman em Nova Iorque, seus trabalhos participaram de exposições pelos Estados Unidos incluindo a San Francisco State University, o Yerba Buena Center for the Arts e a Galeria LACE, na Califórnia; The Art Museum e a Florida International University, em Miami.
 
SERVIÇO
Transarte
Exposição inaugural: Timothy Cummings
Visitação: de 19 de setembro a 19 de dezembro de 2013
Terça a sexta, das 13h às 20h; Sábado, das 13h às 17h.
Al. Santos, n° 1518 (em frente ao Parque Trianon). Estacionamento subterrâneo no parque, e 2 vagas privativas na frente.

 

fonte: cabinecultural.com/2013/09/19/transarte-apresenta-obras-de-timothy-cummings
 

La Otra Bienal de Arte de Bogotá

laotrabienal1
 
Colômbia: Del 7 al 30 de noviembre se realiza La Otra Bienal de Arte Bogotá 2013. Este proyecto articula intervenciones artísticas en diferentes espacios localizados en los barrios de La Perseverancia, La Macarena y Bosque Izquierdo de la localidad de Santa Fe.
 
Estos proyectos in situ, realizados por más de 50 artistas internacionales y nacionales, podrán ser visitados de 10:00 a.m a 5:00 p.m. en diferentes escenarios de Bogotá. Entre los participantes se contará con la presencia de artistas consagrados como: Kader Attia (Francia), Nathalie Bikoro (África), Wilson Díaz (Colombia), Habacuc (Costa Rica), Jorge de León (Guatemala), Natasha Mendonca (India), entre otros. Consulte la programación aquí.
 
Bajo la dirección artística de la colombiana Elisabeth Vollert, La Otra Bienal de Arte se propone consolidar una plataforma no-centralizada y reunir experiencias profesionales y formativas de manera multimedial (radio, periódico, movilización e intervención pública) a través de tres ejes conceptuales: Espacio público: fronteras in/visibles; Devenir histórico: la memoria y contemporaneidad del tejido urbano; Ecología radical: ciudad, sostenibilidad y soberanía alimentaria.
 
laotrabienal2
 
Durante noviembre y como complemento teórico-práctico, el público interesado podrá asistir al programa de talleres gratuitos Conversando con La Otra y formar parte de La Otra Experiencia.
 
Los artistas que participarán en La Otra Bienal de Arte son los siguientes:
 
Albania: Anri Sala. Alemania: Harun Farocki. Brasil: Danilo Volpato. Costa Rica: Diego Arias, Habacuc. Cuba: Fidel Castro, René Francisco y Carlos Martiel. República Dominicana: David Pérez. Ecuador: Tranvia Cero. Egipto: Moataz Nasr. España: Bongore, Caldode Cultivo, Marc Caellas, Isaac Cordal, Left Hand Rotation, Nuria Guell y Todo por la praxis. Estados Unidos: Stephen Ferry. Gabón/Francia: Nathalie Mba Bikoro. Guatemala: Jorge de León, Jorge Linares y Diego Sagastume. Honduras: Pavel Aguilar. India: Natasha Mendonça. México: Demián Flores. Namibia: Herman Mbamba. Perú: Raimond Chaves, Elisenda Estrems, Santiago Roose, Juan Javier Salazar. Rep. D. Congo: Sammy Baloji. Colombia: Nathalia Azuero, Elkin Calderón, Constanza Camelo, José Covo, Wilson Díaz, David Escobar, Alexandra Gelis, Lina González, Matilde Guerrero, Natalia Guevara, Sady González, Nobara Hayakawa, Leonardo Herrera, Jorge Lozano, Mapa Teatro, Alejandro Martín, Roman Navas, Iván Navarro, Henry Palacios, El Parche, Fernando Pertuz, Gabriela Pinilla, Edinson Quiñones, Manuel Kalmanovitz, Mónica Restrepo, Lina Rodríguez, Natalia Sorzano, Carlos Santos, Javier Soza, Francisco Toquica, Liliana Velez y Moisés Zabaleta.
 
El equipo curatorial está conformado por Gabriela Salgado (Argentina), Emilio Tarazona (Perú), Guillermo Vanegas (Colombia) y Edna Sandoval (Guatemala).
 
Sobre La Otra Bienal
Se inició en el año 2007, estableciéndose como la primera feria alternativa de arte contemporáneo en América Latina. Su objetivo central fue crear un espacio abierto al debate, propiciar el acercamiento y la interacción de diversos tipos de público con propuestas artísticas contemporáneas.
 
Es por esto que desde sus comienzos La Otra buscó rehabilitar espacios de exhibición en edificaciones que, si bien fueron en su momento íconos urbanísticos y arquitectónicos de la ciudad, en la actualidad se encontraban en estado de abandono. Convertir estos sitios deteriorados y olvidados en un espacio de exposición temporal era una estrategia para propiciar su recuperación, apoyar proyectos artísticos que reflexionaran sobre estos contextos específicos y generar nuevos diálogos entre la urbe, las obras de arte y el público. 
 
Consultas la programación: www.culturarecreacionydeporte.gov.co/sites/default/files/mapa_programacion_.pdf 
 
Más información: www.laotraproyectos.com 
 
Prensa: Secretaria de Cultura, Recreación y Deporte Alcaldía Mayor de Bogotá

 

fonte: www.arteenlared.com/latinoamerica/colombia/la-otra-bienal-de-arte-de-bogota.html
 
Vídeo publicitário oficial do evento.
 

Arquivo Olho Latino Indica

2014 | 2013
Dezembro | Novembro | Outubro 
 
 
 
 
 
   

Retrospectiva
no Margs

 

 
         
Antonio
Henrique
 
Le Parc
Lumière
 
 Museum of Fine Arts
         
 

Magnólia
 Al Azar
 
 
Percepções de Mourtada
 
National Geographic
 
     
 
Luto: Gilvan Samico
 
Transarte traz Timothy
 
World Press Photo
 
     
 
La Otra Bienal de Arte
 
 Grupo Olho Latino
 
Encuentros | Tensiones
         
Fantástico surrealismo
 
Ignacio Monque na GraphicArt 
 
 
 
Irma Amato no Museu Sívori
irma amato

 {addthis off}

Museum of Fine Arts de Houston exibe Antonio Berni

mfah-berni
 
EUA: La exposición hace foco en sus célebres series dedicadas a los personajes de Juanito Laguna y Ramona Montiel. Reúne un conjunto de más de 170 pinturas, assemblages, construcciones polimatéricas, grabados, tacos de xilografías y bocetos, creados entre 1956 y 1978, provenientes de la familia del artista y de importantes colecciones públicas y privadas de Argentina, Estados Unidos, España y Bélgica. Antonio Berni: Juanito y Ramona llegará a Malba en octubre de 2014.
 
A partir del 10 de noviembre se presenta en el Museum of Fine Arts, Houston (Texas, Estados Unidos) Antonio Berni: Juanito y Ramona, la primera exposición de Antonio Berni (Rosario, 1905 – Buenos Aires, 1981) centrada en sus célebres series de Juanito Laguna y Ramona Montiel. También es la primera gran muestra del artista que se exhibe en un museo de los Estados Unidos en casi 50 años.
 
mfah-berni3
Producida en forma conjunta por el Museum of Fine Arts, Houston y Malba – Fundación Costantini –como parte del acuerdo de colaboración que ambas instituciones mantienen desde 2005–, la muestra reúne un conjunto de más de 170 obras, creadas entre 1956 y 1978, provenientes de la familia del artista y de importantes colecciones públicas y privadas de Argentina, Estados Unidos, España y Bélgica.
 
Antonio Berni: Juanito y Ramona está co-curada por Mari Carmen Ramírez, curadora Wortham de Arte Latinoamericano del MFAH y Directora del International Center for the Arts of the Americas (ICAA); y Marcelo Pacheco, curador en jefe de Malba entre 2002 y junio 2013.
 
El equipo se completa con Michael Wellen, curador asistente de Arte Latinoamericano del MFAH; y Victoria Giraudo, coordinadora ejecutiva de curaduría, Malba.
Activo desde fines de los años 20, Berni desarrolló una larga y prolífica carrera que atravesó diversos modos del Surrealismo, el realismo social y lo que el artista denominó “Nuevo Realismo”. Esta exposición da cuenta de la diversidad y multiplicidad de la producción artística de Berni, fruto de su constante búsqueda por expandir preocupaciones centrales de los movimientos artísticos de la posguerra.
 
“Antonio Berni es uno de los grandes artistas latinoamericanos del siglo XX. Supo actualizarse y mantener su vigencia a lo largo de varias décadas, a través de una obra innovadora que emociona por el humanismo con el que retrata la realidad política y social argentina de su tiempo. Es tal su importancia para Malba que es uno de los artistas más representados en la colección patrimonial del museo, con piezas clave de todos los períodos de su producción”, afirma Eduardo F. Costantini, fundador y presidente de Malba. “Es un logro haber organizado esta gran exposición internacional junto a The Museum of Fine Arts, Houston y continuar así con el acuerdo de intercambio y colaboración que mantenemos desde el año 2005”, concluyó Costantini.
 
Antonio Berni: Juanito y Ramona
La exposición está organizada en grupos temáticos, que seguirán el desarrollo de Juanito y Ramona, a través de sus primeras pinturas bidimensionales, grabados, xilografías y xilo-collage-relieves, ensamblados y construcciones polimatéricas realizados con óleo, collages, objetos encontrados, chatarras y residuos industriales. En total, entre 1960 y 1978, Berni creó más de 250 obras sobre Juanito y Ramona.
 
Una característica especial de la exposición es la inclusión de aproximadamente 20 tacos de xilografías que no sólo sirvieron como base para los xilo-collage-relieves, sino que también pueden ser considerados obras de arte. La muestra se completa con una selección de materiales documentales y fílmicos que muestran a Berni en el trabajo de sus impresiones, además de canciones inspiradas en el personaje de Juanito.
 
mfah-berni4
 
“En los Estados Unidos, el arte de Berni, casi en su totalidad, ha sido un área exclusiva de académicos y curadores, pero esta colección llegará a toda la comunidad de Houston y más allá, mostrando el rango completo del genio creativo del artista. En Juanito y Ramona vemos la crónica de un tiempo turbulento en la Argentina, que también se extendió por toda Latinoamérica. Sin embargo, la importancia de la serie radica en el modo en que Berni utilizó el nuevo medio del assemblage para enfrentar las circunstancias sociales de su tiempo. Sus grandes assemblages, objetos polimatéricos y xylo-collage-relieves constituyen una de las propuestas artísticas más innovadoras del período de posguerra en el mundo occidental”, destaca Mari Carmen Ramírez, co-curadora de la exposición.
 
Los personajes Juanito Laguna y Ramona Montiel componen las series más conocidas de Berni y encarnan el devenir de la sociedad postindustrial argentina. Juanito, hijo de campesinos inmigrantes, busca una vida mejor en la ciudad, pero termina en una villa miseria; expresa la marginalidad de la pobreza en Argentina y el impacto de las migraciones del campo a la ciudad. Apareció por primera vez internacionalmente en la Bienal de Venecia de 1962, en la que Berni obtuvo el Gran Premio de grabado y dibujo. En sus construcciones y ambientes, Berni lo muestra celebrando la Navidad, aprendiendo a leer, remontando un barrilete, jugando, nadando en una laguna con su perro y llevándole la comida a su padre a la fábrica en la que trabaja. Su mundo está hecho a partir de retazos de tela, hojas de metal, latas aplastadas, contenedores plásticos, maderas, cartones y chatarra, desechos industriales que Berni ensambla magistralmente en construcciones monumentales.
 
mfah-berni2
 
Catálogo
Antonio Berni: Juanito y Ramona estará acompañada por un catálogo de 398 páginas publicado por el Museum of Fine Arts, Houston y Malba, en asociación con Yale University Press. Este catálogo es el primer estudio académico exhaustivo sobre las series de Juanito y Ramona y recibe un generoso aporte de Furthermore, un programa de J. M. Kaplan Fund.
 
El libro incluye seis ensayos críticos, una selección de documentos del propio Berni y de destacados curadores y críticos de su época, y una cronología ilustrada de la producción artística de Berni de 1957 a 1981. La lista de escritores invitados incluye a Mari Carmen Ramírez, Marcelo E. Pacheco, Andrea Giunta, Héctor Olea, Guillermo David, Michael Wellen y Victoria Giraudo.
 
Antonio Berni: Juanito y Ramona
Del 10 de noviembre al 26 de enero de 2014

Curadores: Mari Carmen Ramírez, Curadora Wortham de Arte Latinoamericano, MFAH
Marcelo Pacheco, Curador en jefe de Malba 2003 – junio 2013
Museum of Fine Arts, Houston
 
Museum of Fine Arts, Houston
Caroline Wiess Law Building
1001 Bissonnet, Houston
www.mfah.org
 
Fuente: Comunicación MALBA
MALBA-Fundación Costantini
www.malba.org.ar

 

fonte: www.arteenlared.com/mundo/estados-unidos/el-museum-of-fine-arts-houston-exhibe-antonio-berni-juanito-y-ramona.html
 
Antonio Berni criando a série “Juanito Laguna”