Categoria: Indica

Artistas do Grupo Olho Latino participam do Projeto Toque em exposição em São Paulo

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Hélio Schonmann – idealizador do Projeto Toque.
 
São Paulo: O Museu de Saúde Pública Emílio Ribas, do Instituto Butantan, e o Museu Osório César, do Complexo Hospitalar do Juquery, firmaram uma parceria inédita para organizar eventos culturais entre os meses de agosto de 2016 e fevereiro de 2017. Com o objetivo de dar visibilidade à história da saúde mental, a programação, além da exposição de obras de diversas técnicas, englobará atividades culturais, debates, sessões de cinema, oficinas, exposição de autorretrato, entre outras ações.
 
O primeiro resultado da parceria é a exposição “Mais Que Humanos. Arte no Juquery”, realizada no Museu Emílio Ribas com obras do acervo de artes plásticas do Juquery. A mostra conta com a curadoria de Ricardo Resende, que é o curador do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea. A curadoria educativa está sob a responsabilidade da Profa. Dra. Lílian Amaral.
 
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Vista parcial da mostra do Projeto Toque.
 
Estão expostas mais de 100 obras de pacientes que estiveram em condição manicomial e frequentaram o Ateliê Livre criado pelo psiquiatra Dr. Osório César, na década de 1950: esculturas em argila, pinturas e também algumas peças do mobiliário histórico da instituição.
 
O Museu Emílio Ribas, especializado em história da saúde pública, acolhe com grande expectativa essa exposição. O Museu, instalado num prédio do século XIX, “amplia a cada dia suas atividades, buscando se transformar em espaço de memória, ciência e arte”, afirma sua diretora, Josiane Roza de Oliveira.
 
Entre os destaques estão programadas as oficinas do Projeto Toque, idealizadas pelo artista visual Hélio Schonmann que também organizou uma série de autorretratos em relevo feita por vários autores.
 
Segundo Hélio Schonmann, o Projeto Toque é uma instalação em processo com autoria compartilhada. Entre os participantes desse Projeto estão os artistas do Grupo Olho Latino: Alex Roch, Celina Carvalho, Cibele Marion Sisti, Maricel Fermoselli, Paulo Cheida Sans, Suely Arnaldo e Walcirlei Siqueira.
 
Artistas Grupo Olho Latino Abertura
Artistas do Grupo Olho Latino presentes na abertura da mostra: 
Paulo Cheida, Alex Roch, Celina Carvalho, Suely Arnaldo e Cibele Marion Sisti.

 
Para o coordenador do Grupo Olho Latino, Paulo Cheida Sans, diz, em nome de sua equipe, que “é uma honra muito grande estar participando de tão significativo evento, dada a relevância das obras e dos objetivos dos organizadores”.
 
O evento, iniciado em 20 de agosto, estará com a exposição e desenvolvendo as atividades culturais até 23 de fevereiro de 2017.
 
O Museu de Saúde Pública Emílio Ribas está situado na Rua Tenente Pena, 100, Bom Retiro, em São Paulo. A mostra abre para visitação de terça a quinta-feira das 9h às 16h30 e a entrada é gratuita. A mostra tem o apoio da Casa da Lapa, Casa Rodante e do Curso de Pós-Graduação em Artes – Instituto de Artes da Unesp. Para maiores informações acesse:  http://bit.ly/2byP2O0

 

Exposição: “Mais Que Humanos. Arte no Juquery”.
Período da mostra: 20 de agosto de 2016 a 23 de fevereiro de 2017.
Visitação: de terça a quinta-feira das 9h às 16h30.
Entrada gratuita.
Endereço: Rua Tenente Pena, 100, Bom Retiro, São Paulo, SP.
Telefone: (11) 2627-3880.

 

Paulo Cheida Sans participa de mostra na Pinacoteca Benedicto Calixto em Santos

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Pinacoteca Benedicto Calixto em Santos, SP.
 

Santos: A APAP – Associação Profissional de Artistas Plásticos de São Paulo, presidida por Walter Miranda, está comemorando 35 anos de existência em prol da arte e da cultura e, para festejar a data significativa, está realizando uma série de eventos no decorrer do ano. Um dos destaques é a mostra coletiva de seus associados que está em exposição desde 10 de agosto na Pinacoteca Benedicto Calixto em Santos, SP.

Os artistas pertencentes à APAP são veteranos e com extensos currículos. Muitos são consagrados e já pertencem à história da Arte Brasileira. Entre os participantes está Paulo Cheida Sans, curador do Museu Olho Latino e artista plástico com carreira consolidada em mais de 50 anos.

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Obra de Paulo Cheida Sans.
 

Participam da mostra os seguintes artistas: Adélio Sarro Sobrinho, Agi Straus, Alcindo Moreira Filho, Ana Alice Francisquetti, Angelo Milani, Aprigio, Astrid Salles, Bárbara Spanoudis, Bia Black, Caciporé Torres, Cássio Lázaro, Cecília Macedo, César Romero, Cris Trucco, Christina Parisi, Cirton Genaro, Claudio Tozzi, Diana Martire, Dircéa Mountfort, Eiji Yajima, Evandro Jardim, Everson Fonseca, Fátima Lourenço, Fernando Eckman, Francisco Baratti, Gersony Silva, Gilberto Salvador, Gonzalo Fonseca, Gracita Bueno, Guilherme de Faria, Hannelore Jacobowitz, Heloize Rosa, Ida Zami, Inês Benou, Isabel Pochini, Joedy Marins, Kenichi Kaneko, Lilian Arbex, Lily Simon, Luis Bayon Torres, Luis Sun, Marco São Pedro, Marcos Rizolli, Maria Villares, Marli Takeda, Meire Levin, Miguel de Frias, Nelson Bavaresco, Nelson Screnci, Nicolai Dragos, Nicolas Vlavianos, Nino Millan, Norberto Stori, Paulo Cheida Sans, Percival Tirapeli, Roberto Giannecchini, Ronaldo Gifalli, Sandra Bertini, Sara Goldman Belz, Sun Chi Hwa, Taro Kaneko, Valdir Rocha, Vanda Ramirez, Walter Miranda, Walter Tommasi, Yone di Alerigi, Yutaka Toyota.

convite
 
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A mostra poderá ser visitada até o dia 18 de setembro, das 9 às 18 horas, no piso térreo da Pinacoteca Benedicto Calixto, situada na Avenida Bartolomeu de Gusmão, 15, Boqueirão, Santos. A entrada é franca.

 

 

Paulo Cheida Sans expõe pinturas e gravuras na Livraria Pontes

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Campinas: A mostra “Nexo” de Paulo Cheida Sans reúne cerca de 15 obras, entre pinturas e gravuras na livraria Pontes em Campinas. A abertura acontece no dia 24 de outubro, às 10h, e a mostra pode ser visitada até 27 de novembro. A curadoria é de João Bosco e a análise crítica é da Eni Ilis.
 
O artista apresenta obras da série “gravatas” realizadas nos últimos anos. A mostra intitulada Nexo se refere à sintonia estilística que mantém em sua produção, enfocando o contexto social que o tem acompanhado desde muitos anos. Em seus trabalhos quase sempre aparece a gravata, transformada em espécie de arma que simboliza um caminho a seguir. Em alguns a figura da gravata está sugerida mesmo que camuflada. Segundo o próprio autor, “as cores, as texturas das pinturas e o conteúdo expressivo de um rosto ou de várias figuras anônimas em meio a situações inusitadas das cenas propostas colocam a presente mostra como um momento oportuno para apreciá-la como lampejos de uma vida em convívio social, mesmo que as imagens revelem ‘algo’ de um mundo fictício”.
 
Paulo Cheida é artista de longa data, tendo participado em mais de 500 mostras no Brasil e exterior. Recebeu 41 prêmios em Salões de Artes, sendo três no exterior, em Portugal, Estados Unidos e França. Suas obras estão inseridas em importantes acervos em vários países, tais como: Embaixada do Brasil em Ottawa, Canadá; Cooperativa de Atividades Artísticas Árvore, em Porto, Portugal; Museu Nacional de Belas Artes, em Santiago, Chile; Casa das Américas, em Havana, Cuba; Casa de Humor e Sátira, em Gabrovo, Bulgária; e Museu Pohjanmaan, em Vasa, Finlândia. No Brasil, está representado, entre outros, nos acervos do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo; Museu de Arte Contemporânea do Paraná, em Curitiba; Museu de Arte de Brasília e acervo da Caixa Econômica Federal.
 
Paulo Cheida é doutor em Artes pela Unicamp e professor do Curso de Artes Visuais da PUC-Campinas.  Fundou o Museu Olho Latino, localizado em Atibaia, SP, especializado em Gravura. É autor de vários livros.
 
No dia 24 de outubro, às 10h, houve um bate papo com o artista no local da exposição, com entrada franca. A Livraria Pontes fica na Rua Dr. Quirino, 1223, Centro, Campinas.
 
 
PAULO CHEIDA
(por Eni Ilis)
 
A mostra NEXO apresenta-se como um mergulho na trama das relações. Revela o que nos perpassa cotidianamente, mas em seu avesso.
 
A sensação de familiaridade ocorre porque as cenas não retratam contextos e personagens datados, mas uma “estrutura” possível dos encontros, dos acontecimentos ainda não elaborados e revestidos dos padrões e necessidades do cotidiano. E que cotidiano? Do humano co/existindo em sentidos históricos, que podem alienar ou libertar segundo a consciência de todo e cada um.
 
Nas gravuras temos como que retratadas o cru das relações que muitas vezes nem elaboramos e tornamos consciente, haja vista, a pressa dos dias, a falta de tempo… E, no entanto, vão acumulando marcar e suas consequências ampliadas nas telas em que encontramos detalhes de uma captura.
 
Captura de um detalhe de um espaço. Espaço gravata. Símbolo da civilidade, da consciência, do sujeito cuja identidade se reconhece na razão desligado do corpo. Símbolo de uma cultura, de um estar no mundo…  E é essa gravata que é expandida apresenta configurações do humano, que nos despertam significados, lembranças, relações…
 
Estabelecer vínculos, do que nos permeia e forma, é tomada de consciência, conhecimento. Enriquecimento ante a existência.
 
 No preto e branco das gravuras, há todo um cotidiano que pode ser reportado às relações sociais e suas classes e hierarquias, mas também ao próprio funcionamento do indivíduo que abriga quantas vozes, quantos nômades, quantos conflitos e lembranças? Manter o equilíbrio, a estabilidade. O permanente desafio de todos e cada um. Nas cores das telas, o zoom cristalizado do que é humor, atmosfera das relações e seus embates, alianças e conflitos.  Chama a atenção que as bolinhas das gravatas aqui se afiguram como o possível: são semente? São outros mundos e/ou seus satélites? Enfim, está presente o Inusitado que pode emergir e causar rupturas nas esferas sociais, individuais, compondo a trama humana que, se aparece formada em contextos e seus condicionamentos históricos e culturais, é território vasto do exercício criativo. E aqui onde o limite, onde a fronteira?
 
Eni Ilis
 
 
Exposição: “Paulo Cheida Sans – Nexo” – Pinturas e Gravuras.
Curadoria: João Bosco.
Abertura: 24 de outubro, às 10 h.
Período da mostra: de 24 de outubro a 27 de novembro de 2015.
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados das 8h às 12h.
Entrada franca.
Local: livraria Pontes.
Endereço: Rua Dr. Quirino, 1223, Centro, Campinas.
 

Marlene Crespo lança livro “Terra” na Livraria da Vila no dia 28 de novembro

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São Paulo: O coquetel de lançamento do livro “Terra”, da artista plástica e poeta Marlene Crespo, acontece no dia 28 de novembro na Livraria da Vila (Rua Fradique Coutinho, 915) das 15h às 18h. “Terra”, da Editora Outras Expressões, traz um texto poético e singular que se alia ao desenho de cada página. 
 
Marlene representa animais e seres despojados nas linhas e entrelinhas, além de enfocar o feminino. O prof. Dr. Paulo Cheida Sans foi o convidado para escrever a apresentação da artista no livro.
 
Após o lançamento, “Terra” estará disponível em livrarias ou diretamente com a autora pelo e-mail: crisprojetocultura@gmail.com 
 

Homenagem: Eduardo Galeano

Eduardo Galeano: Vivir sin miedo

 
Homenagem: O Olho Latino gostaria de prestar seus sentimentos ao Eduardo Hughes Galeano, jornalista e escritor uruguaio. Além de ser autor de mais de quarenta livros, que foram traduzidos em diversos idiomas, Eduardo Galeano presenteou a humanidade com suas obras, frutos da combinação entre ficção e jornalismo, análise política e História. Descanse em paz.
 
Nascimento: 3 de setembro de 1940, Montevidéu, Uruguai
Falecimento: 13 de abril de 2015, Montevidéu, Uruguai
 
 

Um Gravador, Um Desenhista, Um Pintor: Henrique Oswald

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Obra e Henrique Oswald.
 
São Paulo: O Museu Afro Brasil apresenta “Henrique Oswald – Um Gravador, Um Desenhista, Um Pintor: Uma Obra em Transmutação” como forma de homenagem ao artista carioca Henrique Oswald, nome fundamental nas artes plásticas brasileiras do século XX e que faleceu há 50 anos.
 
Cerca de 60 obras compõem a exposição, entre desenhos, gravuras e pinturas que integram os acervos particulares da família do artista e de Emanoel Araujo, diretor curatorial do Museu Afro Brasil.
 
Henrique Carlos Bicalho Oswald nasceu no Rio de Janeiro e iniciou sua formação artística com seu próprio pai, Carlos Oswald (1882-1971), responsável pela introdução da gravura pura no Brasil. Quando viveu na Europa (1955 – 1959), graças ao prêmio de viagem ao exterior rececbido do Salão Nacional de Belas Artes de 1954, estudou gravura no ateliê de Johnny Friedlaender, um dos artistas mais influentes do século XX.
 
A mostra “Henrique Oswald – Um Gravador, Um Desenhista, Um Pintor: Uma Obra em Transmutação” pode ser visitada até 10 de maio no Museu Afro Brasil (Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Parque Ibirapuera, Portão 10 – São Paulo, SP).

 

fonte: Portal Olho Latino

ICPNA apresenta “Luz Letts – Obra reunida”

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Peru: A Galeria Germán Krüger Espantoso do ICPNA apresenta “Luz Letts – Obra reunida”, uma mostra retrospectiva (1991 – 2015) da destacada artista peruana.
 
Com curadoria de Manuel Munive, a exposição resume 24 anos de produção pictórica ininterrupta da artista plástica Luz Letts. São 77 obras entre desenhos e pinturas que mostram várias interpretações sobre o indivíduo e sua problemática comportamental como ser que compõe uma sociedade.
 
A mostra fica aberta ao público de 8 de abril a 17 de maio de 2015 no ICPNA – Galería Germán Krüger Espantoso (Av. Angamos Oeste, 120 – Miraflores, Lima, Peru).

 

fonte: Portal Olho Latino

“Sombras” de Amparo Sard na Espanha

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Espanha: “Sombras”, mostra da artista Amparo Sard, está exposta até 16 de maio de 2015 na Galeria Artizar (Calle San Augustín, 63 – La Laguna, Tenerife – Espanha).
 
Amparo Sard expõe a série “Sombras”, na qual explora os múltiplos aspectos da realidade por meio de instalações e desenhos baseados na técnica da perfuração. As obras da artista são metáforas complexas que enfocam o real e o temido. Muitas vezes as “sombras” de nosso pensamento parecem mais reais do que a própria realidade.
 
Conheça mais sobre as obras de Amparo Sard no vídeo a seguir:
 

 

fonte: Portal Olho Latino